segunda-feira, 15 de julho de 2013

Chegou o momento

Olá,

Tenho lido aqui e ali que será a Caixa Geral de Depósitos e os fundos da Segurança Social que irão pagar a dívida pública portuguesa. Ou seja, é o dinheiro do povo, dos cidadãos trabalhadores que será usado para pagar uma dívida que nenhum de nós, na realidade contraiu. Foi contraída em "nosso nome" mas sem o nosso aval... Se a vamos pagar, o mínimo que se poderia ter feito era perguntar se estaríamos interessados em pedir tal crédito!

Mas pronto, o mal já está feito, a dívida está contraída e agora há que pagá-la...mas onde está o dinheiro que pedimos emprestado? Foi usado para quê? Nem isso nos mostram, e ainda querem que a paguemos? Pedem-se emprestados não sei quantos milhões de euros e depois entra-se em crise? Ou é má gestão, ou é roubo..Seja como for, o povo tem o direito e o dever de exigir saber o que aconteceu a todo esse dinheiro...

Não foi usado a criar emprego, não foi usado a desenvolver os mercados nacionais, não foi usado para melhorar o serviço nacional de saúde, não foi usado para melhorar o serviço nacional educativo, não foi usado para melhorar as auto-estradas, não foi usado para nada que seja, de facto, útil para o povo e agora, para pagar esta dívida que os portugueses não contraíram, vão-se usar dinheiros que pertencem, por direito, aos cidadãos... Restam dúvidas de que somos, nada mais, nada menos do que gado, nas mãos destes desgovernantes sem vergonha na cara?

Chegou o momento de mostrar quem tem o poder meus senhores e minhas senhoras... Somos nós! Não falo dum ponto de vista comunista, muito menos dum ponto de vista democrático. Falo duma perspectiva prática, falo da acção... Tomar o poder nas nossas mãos...

O governo controla o povo, os bancos controlam o governo e os bancos...e ninguém controla os bancos? Pois... assim à primeira vista, parece que ninguém controla os bancos mas há alguém que tem dinheiro no banco e que lhe confere o poder que eles têm! Os seus clientes...e quem são os clientes dos bancos? NÓS!!

Vamos dar um susto a estes palhaços que se aclamam democráticos, que se aclamam governantes, que se aclamam políticos, doutores, engenheiros e afins... É muito fácil, basta que levantemos todo o nosso dinheiro dos bancos, poupanças, contas à ordem, contas a prazo, tudo! Se têm dívidas, declarem falência, não tendo dinheiro nas contas do banco é impossível alguém saber quanto dinheiro temos de facto...os juros de capitalização são seringas cheias de heroína financeira, não se fiem, porque quem se lembrou de dizer que "ninguém dá nada a ninguém" com certeza que se inspirou numa instituição bancária....

Pensem, vejam, analisem e revoltem-se de uma forma legal mas eficaz. Ou pode ser que um dia acordem e ao levantarem dinheiro para o pão do pequeno almoço o multibanco diga "Saldo Indisponível".

Até breve.

sábado, 29 de junho de 2013

A lei das sementes

Olá,


Não sei se já ouviste falar desta notícia:


Esta lei das sementes vai implicar que tudo o que seja vendido para ser semeado tenha de estar registado algures numa agência qualquer de acção europeia. O que não estiver lá registado como espécie "certificada", poderá dar pena criminal a quem vender. Mas não fica por aqui...

Não será permitido, supostamente, trocar ou mesmo semear estas sementes "criminosas", que não estão registadas, por muito puras que sejam. Pode-se sempre registá-las, através dum processo burocrático moroso e dispendioso para quem vive da terra. Sim, estamos a falar em pessoas que, como eu ambiciono, subsistem daquilo que a terra lhes dá. Mesmo esses, terão de registar as suas sementes. Porquê, estarás tu a perguntar agora, não?

A desculpa "oficial" é que é para proteger a saúde pública, a higiene alimentar, blá blá blá... A verdadeira história por trás disto é a seguinte. Há uma empresa chamada Monsanto, que se apresenta como uma empresa de agricultura sustentável e que vende, entre muitos outros venenos a que chamamos muitas vezes "comida", o herbicida mais famoso do mundo, o RoundUp. É um produto extremamente poderoso pela sua toxicidade e a sua eficácia é tal que até os solos morrem. Mas, perguntas-te tu, se mata os solos, como é possível que a agricultura seja sustentável? Precisamente, não é... É sustentável se tivermos dinheiro para pagar à Monsanto sementes novas a cada ano pois a marca vende sementes resistentes ao seu produto, feito conseguido pela manipulação genética. E vende também um fertilizante que faz estas sementes desenvolverem-se espetacularmente bem, dando níveis óptimos de produção, em termos de quantidade.

Em termos de qualidade, é óbvio que decresce a cada ano. Tudo o que as plantas precisam está na terra e aquilo que a terra precisa para as plantas está nas próprias plantas, daí que haja um apelo à compostagem orgânica para uma reciclagem biológica dos nutrientes e dos solos. A Monsanto criou um negócio e anda a brincar com a saúde pública, com a  nossa saúde há já demasiado tempo. E agora quer que o governo europeu controle as sementes que são aproveitadas de um ano para o outro, processo que existe há várias gerações, um pouco por todo o lado, sementes essas que são biológicas e que fornecem produtos alimentares de qualidade. Bem fez a Hungria, é uma atitude a ter como exemplo. Quando o governo e as empresas que o controlam tomarem conta da única liberdade que ainda nos resta, a liberdade de plantarmos aquilo que quisermos e que a terra permite para nos alimentarmos com qualidade nutritiva (porque é disto que se trata), aí sim, a saúde pública estará ameaçada. Eu não confio nem em empresas megalómanas nem em políticos corruptos para decidirem aquilo que é melhor para a minha alimentação. Há conhecimento empírico suficiente e bastante divulgado acerca do que é saudável ou não para um ser humano e que tem em conta as diferentes necessidades de cada tipo de pessoa.

Não à industrialização da comida, que cria milhões de toneladas de desperdícios todos os anos e que se preocupa unicamente com a parte estética e legal da alimentação. A parte nutricional, que é, no fundo, a razão pela qual nos alimentamos, está a ser esquecida e passada para segundo, ou terceiro plano. Se alguma vez houve uma altura para nos revoltarmos, essa altura é agora. Os agricultores de Trás-os-Montes e do Alentejo já avisaram que vão dar luta ao cumprimento desta lei. Há quem tente suavizar as coisas, mas no dia que me vierem bater à porta a dizer que o que eu produzo no meu talhão de 25m2 é crime, eu vou dar luta.

Até breve.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Partilha V 1.1

Olá,

Tenho andado a pensar no que haveria de escrever a seguir, pois a minha ideia da zona de conflito de ideias pareceu não resultar muito bem, dado que não houve qualquer "conflito" e decidi-me a partilhar algo, uma postura que adquiri para viver. Não é uma postura que possa ser considerada correcta ou errada, é apenas uma maneira de olhar para as coisas.

Saído duma infância e adolescência tranquilas, só entendi o que era o stress quando cheguei a sonhar com o trabalho, com um superior hierárquico que gostava de massacrar os tenrinhos, como eu era e felizmente, consegui mudar de secção e de superior hierárquico. No meu novo posto dentro da empresa, conseguia observar com mais atenção a maneira como a maioria dos meus colegas olhava para o trabalho e para a vida e decidi que eu precisava de mudar. Todos eles eram viciados em café e, pelo menos setenta por cento, também viciados em tabaco para aguentarem a pressão e eu não queria continuar a ser como eles, raivosos...doentes. Ganhava bom dinheiro e achava que isso podia justificar a forma como o trabalho pode conduzir ao mal-estar, à doença, pela exigência, pelo stress e pelas várias formas como os assalariados usam o seu dinheiro para "descontrair". Entretanto, fui despedido, por estupidez minha, mas há males que vêm por bem.

Fiquei um ano desempregado. Foram alguns três meses até o formigueiro de trabalhador passar, aquela sensação estranha que nos faz sentir que se paramos, morremos, mas depois de acalmar, comecei a ver as coisas de maneira diferente... Comecei a ler como nunca tinha feito até aí, peguei em livros que me mudaram, essencialmente ao nível dos pontos de vista. Li sobre os descobrimentos, história, política e economia mas sempre na abordagem dos vencidos, dos lesados, a qual não estamos habituados a ouvir falar. Passei a entender o mundo, pensava, os seus circos mediático, político e económico.

A pilhagem dos povos pela elite, que existe, por muito que não queiramos acreditar, já acontece desde tempos remotos, lá "longe", na origem do poder político e religioso e tem avançado sempre no sentido de arrasar com tradições, crenças, conhecimentos que dão poder aos povos, que lhes dão alento, ou se quiseres, liberdade, que no verdadeiro e, para mim, único sentido da palavra, pode ser assustadora, pela vulnerabilidade que impõe e pela responsabilidade que exige, mas os antepassados dos povos que têm alimentado o sistema actual viviam assim e isso perdeu-se...e agora chamam-lhe evolução!?

Com a quantidade de horas que o cidadão comum passa a trabalhar, a sua cabeça e corpo ficam tão desgastados que nem tempo, nem energia têm para pensar quando param. Eu vejo-o e sinto-o... Ninguém está para grandes "filosofias"(como lhe chamam frequentemente) depois de oito horas de trabalho, o que é compreensível. Há o hábito de dar grande importância ao emprego de alguém, há o hábito de usar o emprego para explicar quem é determinada pessoa, há um certo sentido de honra associado ao dinheiro ganho "honestamente". É ganho honestamente mas desonestamente-pago, essencialmente em Portugal.

Uma das coisas com que muito pouca gente está habituada a ter de lidar é o conceito da "não-acção" e o grande responsável por isso é o trabalho, o emprego, pela importância e tempo que ocupam na vida. Deparei-me com a não-acção, como é óbvio, durante o ano em estive desempregado. Primeiro apareceu em livros, todos sobre assuntos diferentes, este conceito que não fazia muito sentido. Depois, dada a importância que os autores lhe atribuíam, fiquei curioso e tentei experimentar em pequenas coisas como tentar estar algumas horas em estado de não-acção.

Não-agir pode-se explicar como habilidade de saber prestar atenção ao desenrolar natural da vida. A atenção de que falo é uma atenção consciente, em que concentramos toda a nossa energia na observação, pura e simples, tentando, mais do que explicar o mundo, compreendê-lo.  A esta linha natural que acontece independente da nossa vontade os chineses chamam o Tao. Não parece fácil pensar neste modo, essencialmente porque estamos habituados a pensar sempre no que podemos fazer e muito raramente, ou nunca, pensamos no que podemos não fazer, mas assim que atingimos o estado pela primeira vez, é fácil de perceber a importância que tem para a mente. Desligar o pensar é uma maneira de praticar a não-acção.

A não-acção é a única forma de revolucionar o mundo. Estamos tão presos ao sistema, em todos os sentidos, que tudo o que fizermos irá enquadrar-se num aspecto do sistema. O nosso consciente já está danificado, pela hipertrofia. Como um músculo usado em excesso. Na não-acção há verdadeira liberdade, porque, é possível fazer exactamente aquilo que se quer, deliberadamente, sem trair o que vai na alma.  É um dos segredos que foi apagado, ou dissimulado pela "evolução".

Até breve...

Ideias para manifestação

Olá,

Há quem diga que estamos numa luta por melhores condições laborais, por melhores condições de vida, melhor, melhor, melhor. Sempre para melhorar... mas alguma vez pararam para pensar no que vai ser feito se conquistarmos esse "melhoramento"? Ninguém sabe no que vai dar, porquê? Porque faz parte do futuro...e o importante é viver o presente e entender como se pode agir sobre o tempo que em vivemos.

Prepara-se uma manifestação, aliada a uma greve geral, a "carneirada" volta às ruas, como um bando de escravos da idade média que vêm, em conjunto, pedir ao capataz para bater com menos força. Para muitas das pessoas, as que já têm muitas manifestações no lombo, este evento acaba por ser tornar um "encontro social", sei-o por experiência de observação dum caso que me é próximo! A verdade é que há várias maneiras de alguém se manifestar e parece-me que estamos num tempo em que há realmente necessidade de tentar várias alternativas.

Por exemplo, de que forma estão estes gatunos a mexer com a nossa paciência? Qual é o bem que usam para nos controlar? O dinheiro...porquê? Porque aprendemos a dar-lhe a "devida" (há quem diga que é demasiada) importância... O valor do dinheiro está nas nossas cabeças. Esquecermo-nos disso seria uma revolução e pêras, mas não vou tão longe, por agora. Onde quero chegar é que o dinheiro controla-nos e portanto, ganha uma importância acrescida para quem está no poder porque aí que ele, o poder, reside. Há, assim, que arranjar uma maneira de afectá-los onde lhes custa realmente, temos de ganhar influência económica. Como?

De que formas contribuímos nós para a economia? Produzindo e consumindo. Deixar de consumir sem alternativas, essencialmente ao nível da alimentação, é puro suicídio. Deixar de produzir é a alternativa restante. Já ouviste falar da "greve de braços caídos"? Não é muito conhecida porque se torna uma ideia especialmente perigosa para os patrões, e por conseguinte, para a economia. Na greve de braços caídos, as pessoas deslocam-se até ao seu local de trabalho, picam o ponto mas simplesmente, não trabalham. Ficam o dia todo no local de emprego, mas param a empresa. Ao nível nacional, para-se a economia e consegue-se apertar os calos às sangue-sugas Não sei o que achas desta ideia, mas a mim, parece-me uma alternativa a explorar...

Poderão surgir diversos problemas se uma situação destas abranger uma boa parte da população, mas são riscos que poderíamos estar dispostos a correr, pois acredito que poderá causar um impacto mais potente que uma passeata até à assembleia. Mas só pondo a peça em prática é que é possível avaliar...

Fica a sugestão...

Até breve

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O Detective

Olá,


Com certeza já leram ou ouviram falar destes eventos:






Eu li-os na capa do jornal Público, disponível todos os dias no meu local de trabalho, a qual tinha escrito em letras garrafais: "Ainda por explicar o ataque a bancos"



Vou-me armar em detective e tentar ajudar estes caramelos a perceber qual é o problema. É que eu não sou  o único a achar que a culpa disto tudo é dos bancos e das grandes instituições financeiras que conseguem controlar o país porque, em conjunto com os grandes grupos empresariais, controlam o governo, definem as regras do jogo. Para mim é óbvio quem arremessou as pedras e a tinta contra as montras, é alguém que percebeu que a dívida que dizem estarmos a pagar (porque nem disso há certezas, pelo menos para mim) foi contraída pelos bancos portugueses, que aliás, participaram com capital para o FMI, a mesma instituição de crédito que agora nos vem cobrar juros. Isto é tudo uma grande baralhada...



Por exemplo, eu tinha algum dinheiro junto, acumulado ao longo dos anos numa conta poupança no banco. Eu, através dos meus pais, fui lá pondo o dinheiro o que representa, no fundo, um empréstimo ao banco. Eles pagaram-me juros...uma miséria por cada ano que passasse sem eu me lembrar sequer desse dinheiro. No dia que o quero tirar de lá, cobram-me X% do valor que lá estava depositado. Bem sei que tenho de pagar pelo "serviço", mas porra! Eles pouco ou nada fizeram... Hoje em dia qualquer poupança é apenas um número. Quantas pessoas se preocupam realmente em ver a sua poupança em dinheiro vivo? Quase ninguém...então eu paguei para que o banco guardasse informação sobre mim e sobre o valor das minhas poupanças. Não houve qualquer transacção física... e é nestes modos que funcionou o empréstimo dos bancos portugueses ao FMI!



Alguém acha mesmo que se entregaram 26 mil milhões de euros em notas ao governo português? Eles brincam com isto... define-se um valor astronómico, o qual nenhum de nós, cidadãos comuns, consegue sequer imaginar o que representa e pronto! Dizem que cobram juros sobre isso e a gente fica na mesma porque não compreende como se pode emprestar tanto dinheiro... mas, basicamente, é nos mesmos modos que estas negociatas acontecem...



Os economistas e financeiros que comunicam com o povo fazem-no sempre numa linguagem demasiado técnica, ou porque não querem que a gente entenda exactamente o que se passa ou porque são demasiado burros para conseguirem sequer explicar tudo de forma simples. O que se passa é que, neste momento, já há gente a percebê-los muito bem, gente que não quer ter nada a ver com eles e que portanto lhes atiram pedras.



Os políticos são os grumetes e os empresários e os banqueiros os capitães e comandantes deste navio chamado Democracia Económica, que se prepara para afundar. Percamos a confiança no sistema, está montado para nos levar de arrasto para o fundo da pirâmide capitalista.



Mais do que apedrejar as montras dos bancos ou doutras empresas, porque a violência não é resposta, há que pensar e ver o mundo duma nova perspectiva.



As pedras arremessadas não foram com o intuito de entrar no banco para o assaltar. Foram com o intuito de marcar uma posição, a de quem sabe quem manda afinal, de quem sabe onde está o poder reunido. Mas agora vão lá os jornais decifrar isto...



Até breve.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Os donos de Portugal

Olá,

Se tiveres tempo, dá uma vista de olhos neste documentário emitido pela RTP2. A teres alguma dúvida sobre quem são "Eles", a quem me refiro com bastante frequência, estão aqui bem enumerados, com nomes e áreas de actuação, os donos de Portugal, a elite que escraviza o povo português.



E agora, a questão que coloco é...se o Estado existe para servir os empresários e o Estado é o povo, afinal para quem trabalhamos nós? Para nosso benefício, ou para o deles? Restam dúvidas?

O objectivo deste blog é tentar induzir uma atitude de boicote ao sistema financeiro mas não pela violência ou pelo golpe de estado. Simplesmente pelo abandono do modo de vida que permite que haja discrepâncias sociais com tanto relevo, discrepâncias essas que não são evitadas porque, na verdade, as regras da sociedade só se aplicam a quem não pode pagar para as contornar, sendo a desigualdade, injusta e incessável por qualquer processo democrático, o aspecto que mais marca este sistema, chamado democracia. Os donos de Portugal, os donos do Mundo vivem em anarquia...porque não podemos nós viver em anarquia também?

Até breve.

sábado, 28 de julho de 2012

Vibrações

Olá,

Aprendemos na escola, ainda no ensino obrigatório, que há uma "unidade básica da matéria", unidade essa que é infinitamente pequena. Lembras-te do nome dessa unidade? Átomo. Porém, apesar de não nos dizerem logo na escola, essa unidade não é A Unidade Básica da Matéria porque o átomo é ainda composto por outras partículas infinitamente mais pequenas. Lembras-te desse nome? Electrões. Podiam ser protões, de carga positiva, e neutrões, de carga negativa, ou neutra.

Nós, os seres humanos, somos compostos de quê, na nossa essência? De compostos químicos, certo? Cálcio nos dentes e nos ossos, ferro no sangue, oxigénio, flúor, dióxido de carbono, potássio,  telúrio , zinco, entre alguns outros. Matéria portanto, certo? Somos, tal como seria de esperar, compostos do mesmo que qualquer outra coisa que exista neste Planeta, átomos com electrões lá dentro. Ponto assente? Vamos...

A física quântica, talvez a vertente mais recente da física, têm-se debruçado sobre algo muito interessante, que é a natureza física do átomo. E, para além de terem provado a teoria que evidencia a grande semelhança entre a disposição dos electrões no núcleo do átomo e a disposição dos planetas no sistema solar, bem como a semelhança dos movimentos realizados por ambos em torno do seu núcleo, aperceberam-se de que os electrões têm duas naturezas que são observáveis por nós, através dos microscópios ultra potentes, que vão para além do negativo, ou neutro, e positivos. Essas duas naturezas são em termos materiais. Ou seja, os electrões têm massa e ao mesmo tempo, são vazios dessa massa = Os electrões existem e não existem ao mesmo tempo.

Mas como é isto possível? Isto transcende qualquer barreira da nossa imaginação limitada pelo "conhecimento" científico. Apesar disso, sim, o que quero dizer é que tudo o que existe no Planeta e no Universo tem, pelo menos, duas naturezas. Uma que existe e outra que não existe.

Isto é possível porque os electrões são apenas aglomerados de energia, energia que vibra e que ao vibrar se mostra. Emite frequências. Faz-se sentir. Imagina uma lâmpada que se acende e apaga a uma velocidade tal que aos nossos olhos parece que está sempre ligada. Com os electrões é exactamente o mesmo, ou não estivesse eu a falar de energia chamada "eléctrica". Mas fica melhor.

É que é possível a qualquer indivíduo ser responsável pela sua vibração, pela frequência que emite. Depois, tudo afecta a nossa frequência. O stress, o medo, a felicidade, a adrenalina, o desejo sexual são tudo emoções que expressamos, entre outras formas, através também de frequências. Porém, há quem queira simplificar e diga que as duas emoções principais que conseguimos distinguir são o Amor e o Medo, sendo que todas as outras são derivadas destas. Faz algum sentido, se pensarmos bem. Por outro lado, a mesma pessoa diz que o Amor e o Medo emitem frequências diferentes, o Amor emite uma frequência mais alta, o Medo uma frequência mais baixa e que isto estará relacionado com a leitura do código genético: http://www.youtube.com/watch?v=9Sb102WhPy4 para não alongar muito a minha parte.

E, esta é a parte interessante, também a nossa frequência afecta tudo o que nos rodeia. É uma afectação recíproca e uma questão de decisão. A maneira como a nossa frequência afecta o que nos rodeia é algo que saí do nosso controlo, pois não é possível obrigar nada nem ninguém a sentir algo que gostássemos que sentissem. Mas é possível decidirmos como queremos que o nos rodeia nos afecte, à nossa frequência. Chamo a isto sentido de responsabilidade e ausência de ego. As ligações afectivas que desenvolvemos, as relações profissionais, a relação que temos connosco próprios, com as nossas coisas, podem todas ser reduzidas a uma questão de emissão de frequências. Quem vibra de determinada maneira, vai atrair pessoas, sentimentos, circunstâncias e coisas que se adequam a essa frequência. Por isso é que algumas pessoas se queixam de que nunca na vida tiveram "um bocado de sorte" enquanto outras conseguem levar uma existência tranquila.

Isto encaixa na minha linha de pensamento desta maneira:

Alguém como eu, que procura mudança, alternativas, novos rumos, tem de perceber como é que é possível mudar. De quem é que parte a iniciativa de mudar? De mim, ou do mundo? Um personagem célebre deixou uma dica muita poderosa para nós, aspirantes a revolucionários, que pode ser um bom começo de caminho e que responde a esta pergunta na perfeição: "Sê a mudança que queres ver no mundo."

Para mim é claro. Eu tenho de mudar a minha vibração, tenho de parar de conviver com pessoas e locais que me façam vibrar de maneira não saudável. É possível que eu consiga mudar a vibração de uma ou outra pessoa, mas esse não é o meu objectivo, são efeitos colaterais. O que pretendo é mudar a minha vibração. Quem vai para a rua manifestar-se contra isto ou aquilo que o governo faz ou diz que vai fazer não está mesmo à espera de obter resultados, pois não? Lamento desdenhar, mas essa massa está à espera, ou a exigir, duma mudança exterior para depois adaptar o seu interior, quando me parece que o caminho é exactamente ao contrário. É por estas e por outras já aqui descritas que perdemos o poder de decisão e o controlo sobre as nossas vidas.

Para quem quer, vamos tomar a iniciativa de mudar de frequência vibracional, mudar a partir de dentro. Mudemos de hábitos, de rotinas e, por fim, de vida. Se nos cagarmos para esta dependência em relação ao dinheiro, a quem vão os bancos dizer o que se pode ou não fazer? Quem vai mandar em nós? NINGUÉM!!! Se queres, muda! Se pensas que custa muito, pensa também que não custa mais do que te manteres um escravo até ao fim da vida.

Até breve.